Neemias. Integridade e coragem em tempos de crise.
Lição 04.
Como enfrentar a oposição a obra de Deus.
Texto áureo:
Ne 4:9. “Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles.”
Verdade prática:
“Não devemos nos amedontar com os que se opõem a obra de Deus, porque o Senhor está conosco e por nós batalha.”
Leitura diária.
Segunda. 2 Reis 17.39. Deus livra dos inimigos.
“Mas ao SENHOR vosso Deus temereis, e ele vos livrará das mãos de todos os vossos inimigos.”
Terça. Romanos 8:37. Mais que vencedores por Cristo.
“Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.”
Quarta. Êxodo 14:14.O Senhor peleja por nós.
“O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis. ”
Quinta. Isaias 34:8. A vingança do Senhor predita.
“Porque será o dia da vingança do SENHOR, ano de retribuições pela contenda de Sião.”
Sexta. Romanos 12:21; Vencendo o mal com o bem.
“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.”
Sábado. I Corintios 15:57. A vitória por nosso Senhor Jesus cristo.
“Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso SENHOR Jesus Cristo.”
Leitura bíblica em classe.
Neemias 4:1-9.
1 E SUCEDEU que, ouvindo Sambalate que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito; e escarneceu dos judeus.
2 E falou na presença de seus irmãos, e do exército de Samaria, e disse: Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-lhes-á isto? Sacrificarão? Acabá-lo-ão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas?
3 E estava com ele Tobias, o amonita, e disse: Ainda que edifiquem, contudo, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra.
4 Ouve, ó nosso Deus, que somos tão desprezados, e torna o seu opróbrio sobre a sua cabeça, e dá-los por presa, na terra do cativeiro.
5 E não cubras a sua iniqüidade, e não se risque de diante de ti o seu pecado, pois que te irritaram na presença dos edificadores.
6 Porém edificamos o muro, e todo o muro se fechou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar.
7 E sucedeu que, ouvindo Sambalate e Tobias, e os árabes, os amonitas, e os asdoditas, que tanto ia crescendo a reparação dos muros de Jerusalém, que já as roturas se começavam a tapar, iraram-se sobremodo,
8 E ligaram-se entre si todos, para virem guerrear contra Jerusalém, e para os desviarem do seu intento.
9 Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles.
Vamos meditar no livro de mateus 5:43,44.
43 Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo.
44 Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;
Introdução.
Se você esta fazendo a obra de Deus, creia que que satanas irá se levantar contra a sua vida, ele irá levantar quantos Sambalates e Tobias forem necessários para parar a obra de Deus em sua vida. Mas a palavra de Deus diz que maior é o que está em nós do que o que está no mundo e creia, ele te dará vitória.
Neemias soube combater sob a direção do Senhor a ira dos adversários, as falsas acusações, as insinuações caluniosas, as criticas e a oposição.
Mas o Senhor sempre garante a vitória do seu povo. O segredo para a vitória de Neemias foi a oração e vigilância. Neemias tomou uma atitude firme diante das situaçõs, orar.
Se alguém anda se levantando contra a sua vida, tome uma decisão assim com Neemias tomou.
Tenha uma vida de oração e vigilância na presença do Senhor. Você precisa entender que ninguém pode impedir a obra de Deus na sua vida. (Isaias 43:13.” Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?”)
Interação.
O capitulo 4 mostra-nos como Sambalate e Tobias zombaram, escarneceram e atacaram, até moralmente, Neemias e o povo Judeu. Eles agiram assim porque queriam impedir que os Israelitas iniciassem a reconstrução dos muros de Jerusalém. Não obstante a oposição dos inimigos da obra, Neemias clamou e humilhou-se perante o Senhor rogando-lhe a providência divina. ato contínuo, o povo inclinou o "coração" para reconstruir o muro da cidade de Davi e Deus os abençoou. Com Neemias aprendemos que face a qualquer oposição e dificuldades, o nosso caminho deve ser o da oração e da humildade na presença de Deus, o nosso justo juiz.
I. OPOSIÇÃO FERRENHA
II. A CRÍTICA DOS ADVERSÁRIOS
III. A GUERRA CONTRA OS EDIFICADORES
CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS NA IGREJA E NA COMUNIDADE
Por Richard B. Foth
Deus tem um plano para humanidade. Trata-se de relacionamento, tanto temporal quanto eterno. Nada mais, nada menos. Gênesis 2.18 afirma: “Não é bom que o homem esteja só”, e Mateus responde: “A virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL (EMANUEL traduzido é: Deus conosco)” (Mt 1.23). Mas o que isso implica para mim como pastor? Emanuel está agora com o Pai e eu estou aqui perambulando pela rua principal. De que forma funciona sua estratégia de se fazer presente neste mundo em pleno século XXI?
Os Fundamentos
O antigo axioma de que não podemos escapar da morte nem dos impostos reflete o investimento que fizemos para as nossas vidas: em relacionamentos e dinheiro. Em princípio, parece que a morte leva a vida e os impostos. Para o crente, entretanto, os relacionamentos continuam. De fato, os relacionamentos são a essência, o processo e a meta da interação de Deus com as pessoas. Da criação à consumação, a história bíblica detalha os esforços de Deus em estabelecer relacionamentos com os seres humanos, que, em resposta, podem desenvolver relacionamentos uns com os outros. E tudo continua para sempre.
A igreja não tem outra razão para existir senão expressar como são os relacionamentos em Cristo e atrair a grande comunidade cívica a desfrutar dessa mesma experiência. Jesus colocou nestes termos: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.34,35).
À proporção que vemos a missão da igreja local somente em termos quantitativos (e.g., “Quantos são os membros?”), diluímos a mensagem essencial e qualitativa do Evangelho (e.g., “Você é precioso para Deus!”). É o maior desafio para nós que estamos em alguma posição de liderança, tanto por votação quanto por indicação, meditar diligentemente no que Jesus mencionou como o fator mais importante dito por Deus para a humanidade: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10.27).
A injunção é tão válida hoje quanto o era quando Jesus a proferiu, vinte séculos atrás. Contudo, é, de fato, a máxima mais dura apresentada nos evangelhos, uma verdade que deve ser tratada no âmago desse organismo chamado Igreja. A tendência é deixar passar esse grande mandamento simplesmente confessando-o: “Sim, é claro; é isso mesmo! É por onde devemos começar”. Contudo, na realidade, não é por onde devemos começar; antes, é por onde devemos terminar. A reflexão de Oswald Chambers aprende a essência da ideia, quando diz: “Aquilo que o homem vê como o processo Deus vê como a meta”.
Tudo acerca da vida, morte e ressurreição de Jesus aponta-nos em direção a uma união reconciliadora com Deus e a humanidade. Portanto, a missão da igreja é, primariamente, ser modelo de como o amor a Deus e o amor ao próximo agem. Com isso em mente, quando os pastores voltam sua atenção ao “aperfeiçoamento dos santos”, estão formando relacionamentos na igreja que naturalmente se difundem pela comunidade. Aqui os pastores podem agir com grande confiança, porque a obra está bem de acordo com o eterno plano de Deus para os séculos e suas implicações específicas para o viver diário.
Um Requisito Prévio e um Príncípio
A formação de relacionamentos começa com um procedimento e um procedimento apenas: atitude. Um líder tem de querer vê-la acontecer. Se um líder desejar ver relacionamentos criados e mantidos, já tem ele toda a autoridade e o apoio de Deus. Mas é necessário termos a mesma atitude que o Pai teve por nós através de Jesus para chegarmos a esse ponto. O apóstolo Paulo descreve essa atitude como a “mente de Cristo” (Fp 2.5). Lendo os evangelhos, encontramos sua mente expressa em cada página. Quando chama os Doze, cura os doentes, alimenta os famintos, identifica-se com os proscritos, fica claro que sua intenção é: Ele deseja ter um relacionamento com as pessoas – em qualquer lugar, a qualquer hora, em qualquer cultura, com qualquer pessoa, a qualquer preço. Portanto, o quer que se levante contra tais relacionamentos redentores, dentro ou fora da igreja, não pode ter seu selo de aprovação.
Numa leitura mais detida, os evangelhos revelam um princípio que expressa o ímpeto do coração de Jesus. Ainda que muitos princípios-chaves estejam evidentes em seu ministério, este é o principal: Ele decide aceitar as pessoas onde quer que as encontre, exatamente do modo como estão.
Auxilio bibliográfico.
"O motivo para esses antagonistas (Sambalate e Tobias) resistirem a obra da restauração da cidade não se concentrava necessariamente ao culto a Yahweh. Setenta e cinco anos do episódio, é verdade, que as razões estavam diretamente relacionada com o culto (Ed 5:3). Porém agora era contra o restabelecimento de mais um estado rival e poderoso dentre os demais daquela região. Certamente eles se uniram a Megabyzuz em sua revolta contra a administração persa, e passaram a ver o governador Neemias como um líder a favor da dominação persa naquelas províncias. O próprio fato de eles se sentirem no direito de de interferir nas reformas comandadas por Neemias, é uma prova de que "já havia uma certa independência desses povos para com o governo persa, especialmente depois de tomarem ciência do conteúdo da carta de autorização dada por Artaxerxes.
Neemias não perdeu tempo: em três ele empreendeu uma grande pesquisa do perímetro exato da cidade para, com os numeros exatos a mão, poder determinar os passos necessários para a reconstrução dos muros.. Imediatamente os líderes se aproximaram e se dispuseram a ajudar na tarefa, de maneira que a obra não tardou a começar. Depois de uma tentativa fracassada, Sambalate, Gésem e Tobias, que tentaram desestimular o povo escarnecendo da obra, partiram para uma tática diferente: argumentaram sobre a deslealdade dos judeus para com o trono da Pérsia, mas isto foi em vão, pois a obra tinha sido autorizada pelo próprio rei. À medida que a construção chegava ao fim, ops inimigos de Israel se deseperavam, percebendo que a cidade ficaria novamente invulnerável a ação de exércitos estrangeiros . Para eles, tudo isso tinha dois significados básicos: Os judeus automaticamente proclamariam sua independencia dos persas, e depois buscariam o controle de toda região, criando um redivivo de Davi, o que não estava distante das perspectivas dos profetas. Neemias teve de defender a obra contra todos esses ataques.” (Revista do professor. Lição 4. Página 32)
Enfrente as oposições que ainda irão se levantar com jejum e oração.
Evangelista Cleonildo Silva.
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