DEPARTAMENTO DE EVANGELISMO


OS QUE DESEJAM CUMPRIR CORRETAMENTE O MINISTÉRIO DO EVANGELHO DEVEM APRENDER NÃO APENAS A FALAR E CITAR TEXTOS, MAS TAMBÉM A PENETRAR A CONSCIÊNCIA DAS PESSOAS, DE MODO QUE OS HOMENS VEJAM CRISTO CRUCIFICADO E O DERRAMAMENTO DE SEU SANGUE.
(JOÃO CALVINO)
OUÇA A RÁDIO 96,1. www.cruzeirofmrio.com.br.
PENHA. RJ.
22:00 AS 23:00. PROGRAMA:
"MENSAGEM DA CRUZ"
DIREÇÃO: PASTOR HELENO

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Neemias. Integridade e coragem em tempos de crise.

Escola bíblica.
Neemias. Integridade e coragem em tempos de crise.



Lição 06.
Neemias lidera um avivamento genuíno

Texto áureo:
Neemias 8:23.E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres, e todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês.
3 E leu no livro diante da praça, que está diante da porta das águas, desde a alva até ao meio dia, perante homens e mulheres, e os que podiam entender; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da lei.”

Verdade prática:
“Somente o genuíno ensino da palavra de Deus é capaz de produzir um verdadeiro avivamento.”

Leitura diária.

Segunda. Amós 8:11. Fome e sede da palavra.
Eis que vêm dias, diz o Senhor DEUS, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do SENHOR.

Terça. Romanos 12:7. Ensino com dedicação.
Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino;

Quarta. Lucas 11:28. São felizes os que ouvem a palavra.
Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.

Quinta. Jó 34:3. O ouvido prova as palavras.
Porque o ouvido prova as palavras, como o paladar experimenta a comida.

Sexta. Ezequiel 3:3. Doce como o mel é a palavra de Deus.
E disse-me: Filho do homem, dá de comer ao teu ventre, e enche as tuas entranhas deste rolo que eu te dou. Então o comi, e era na minha boca doce como o mel.

Sábado. Neemias 8:9,10. Um dia consagrado ao Senhor.
E Neemias, que era o governador, e o sacerdote Esdras, o escriba, e os levitas que ensinavam ao povo, disseram a todo o povo: Este dia é consagrado ao SENHOR vosso Deus, então não vos lamenteis, nem choreis. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da lei.
Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto não vos entristeçais; porque a alegria do SENHOR é a vossa força.


Leitura bíblica em classe.

Neemias 8:1-10.

1 E CHEGADO o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da porta das águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o SENHOR tinha ordenado a Israel.
2 E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres, e todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês.
3 E leu no livro diante da praça, que está diante da porta das águas, desde a alva até ao meio dia, perante homens e mulheres, e os que podiam entender; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da lei.
4 E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira, que fizeram para aquele fim; e estava em pé junto a ele, à sua mão direita, Matitias, Sema, Anaías, Urias, Hilquias e Maaséias; e à sua mão esquerda, Pedaías, Misael, Melquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulão.
5 E Esdras abriu o livro perante à vista de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé.
6 E Esdras louvou ao SENHOR, o grande Deus; e todo o povo respondeu: Amém, Amém! Levantando as suas mãos; e inclinaram suas cabeças, e adoraram ao SENHOR, com os rostos em terra.
7 E Jesuá, Bani, Serebias, Jamim, Acube, Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã, Pelaías, e os levitas ensinavam o povo na lei; e o povo estava no seu lugar.
8 E leram no livro, na lei de Deus; e declarando, e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse.
9 E Neemias, que era o governador, e o sacerdote Esdras, o escriba, e os levitas que ensinavam ao povo, disseram a todo o povo: Este dia é consagrado ao SENHOR vosso Deus, então não vos lamenteis, nem choreis. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da lei.
10  Disseram-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto não vos entristeçais; porque a alegria do SENHOR é a vossa força.

Interação.

Estudaremos hoje o avivamento ocorrido em Israel sob a liderança de Neemias. O que ali se deu, só foi possível através da leitura da leitura e da compreensão que os filhos de Deus obtiveram da lei. Devemos compreender que um genuíno avivamento só pode ser deflagrado, com o estudo e prática da palavra do Senhor Deus. “Avivamento” sem doutrina bíblica é apenas movimento passageiro que não dá frutos.

INTRODUÇÃO
O templo havia sido reconstruído, os muros reerguidos, mas faltava o principal, um genuíno avivamento. Na aula de hoje estudaremos a respeito do avivamento verdadeiro que aconteceu nos tempos de Esdras e Neemias. A princípio definiremos avivamento no contexto geral da Bíblia, a Palavra de Deus. Em seguida, comentaremos o texto de Neemias 8, no qual está registrado esse grandioso avivamento. Ao final, convocaremos a igreja do Senhor para experimentar um avivamento genuíno, respaldado e conduzido pela Palavra de Deus.
1. AVIVAMENTO, DEFINIÇÕES BÍBLICO-TEOLÓGICAS
Nos dicionários de Língua Portuguesa, o termo avivamento vem do verbo “avivar”, que significa: “tornar mais vivo, estimular, tornar mais nítido, ativo e intenso” (Aurélio). O avivamento deva ser uma condição perene na igreja cristã, talvez, por isso, não exista essa palavra nem no Antigo quanto no Novo Testamento, apenas termos correlacionados. Encontramos na Bíblia apenas o verbo “avivar”, usado com muita freqüência. Em I Rs. 17.22 a palavra hebraica é shub, que se refere ao ato de fazer voltar à vida algo que se encontrava morto ou simplesmente, renovar ou restaurar. Na célebre oração de pedido de avivamento de Hc. 3.2, a palavra hebraica é chaiah, cujo significado é viver, ter vida, permanecer vivo, sustentar a vida, viver prosperamente, viver para sempre, reviver, estar vivo, ter a vida ou a saúde recuperada. Existem dois outros textos clássicos em hebraico que se referem a esse ato, ambos com a palavra chaiah, são Sl. 85.6 (avivamento corporativo) e Is. 57.15 (avivamento pessoal). As características de um avivamento genuinamente bíblico são as seguintes: 1) percepção da presença de Deus – isso é claramente revelado em At. 2 e em Hc. 3.2 onde o profeta reconhece “Deus veio”, é uma experiência marcante; 2) disposição incomum para ouvir a Deus – devemos lembrar que o avivamento é uma resposta de fé, e essa, vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm. 10.17); 3) convicção profunda do próprio pecado – vejamos o que aconteceu com o profeta Isaias, diante da manifestação do poder de Deus (Is. 6.3-5); e 4) quebrantamento que leva à obediência em alegria (Nm. 8.17,18).
2. NEEMIAS E AS MARCAS DO VERDADEIRO AVIVAMENTO
Sem a consideração à Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus, não há genuíno avivamento. Ao longo da história da igreja, especialmente no período da Reforma Protestante, o avivamento ocorreu em decorrência da atenção devotada às Escrituras. Nos tempos de Neemias, a Torá havia sido abandonado, o povo se distanciou da revelação do Senhor. Nos dias atuais enfrentamos os mesmos desafios, face ao liberalismo teológico, que nega a revelação sobrenatural de Deus, e das tradições humanas, que se colocam acima da Palavra, é preciso retorna à Palavra. Em Neemias, capítulo 8, compreendemos a natureza de um avivamento genuíno, que se sustenta pela exposição da Bíblia. Deus moveu o povo para reunir-se e ouvir a Palavra (Ne. 8.1), todos: homens, mulheres e crianças, buscaram as Escrituras (Ne. 8.2), com o propósito exclusivo de crescerem por meio da exposição bíblica. Esdras, o expositor, demonstrou-se completamente comprometido com as Escrituras (Ne. 8.4,5; Ed. 7.10). O povo, ao contrário do acontece em muitos arraiais evangélicos atualmente, estava de ouvidos atentos, mente aguçada, reverente, e em adoração diante da Palavra (Ne. 8.3-8). O tipo de pregação priorizado por Esdras foi a expositiva, também seguida pelos Reformadores. Primeiramente o texto foi lido (Ne. 8.3-5), em seguida ele foi explicado (Ne. 8.7,8), e depois aplicado (Ne. 8.9-12). Essa é uma grande lição para os pregadores modernos, que utilizam o texto bíblico ao seu bel prazer, não para dizerem o que o texto diz, mas para usarem o texto para dizerem o que querem. A pregação expositiva da Palavra de Deus atinge a mente (Ne. 8.8), a emoção (Ne. 8.9-12) e demanda decisão, vontade de obedecer (Ne. 8.11,12). O avivamento genuíno começa pela liderança, é ela que precisa tomar a iniciativa de buscar a Palavra de Deus (Ne. 8.13-15), os liderados, a partir da motivação da liderança, é orientada a se voltar para a Bíblia (Ne. 8.16-18).
3. A IGREJA DEVE BUSCAR UM GENUÍNO AVIVAMENTO
A igreja evangélica brasileira tem crescido bastante nessas últimas décadas, mas esse avanço não representa um genuíno avivamento. Isso porque ao invés de buscar a Palavra de Deus, muitos evangélicos estão fundamentados no emocionalismo, em interesses pessoais, não há compromisso com as Escrituras. A pregação está desaparecendo dos púlpitos, os shows estão predominando durante as horas separadas para a união entre os crentes. Os evangélicos, moldados em uma cultura da superficialidade, não conseguem permanecer atentos por meia hora para ouvir a exposição da Palavra de Deus. Para não perderem os seus fiéis, a liderança tem feito uma série de concessões. Os cultos mais parecem espetáculos de circo, cheio de iluminações e malabarismos. Essa espetacularização do culto reflete uma ausência de espiritualidade genuína. Os pregadores, a fim de agradarem a platéia, dizem tão somente o que as pessoas querem ouvir. Aqueles que têm compromisso com a Palavra de Deus são descartados em favor dos marqueteiros da fé, que usam e abusam da mídia para se projetarem. Esses não têm conhecimento bíblico-teológico, ouvi-los, na maioria das vezes, é um exercício de paciência. Precisamos aprender a valorizar as coisas simples, o ensinamento da Palavra de Deus, com o foco na mensagem, não no currículo dos mensageiros. Teremos um avivamento genuíno no Brasil quando a igreja evangélica ouvir a voz de Deus e decidir obedecer a Sua palavra. Precisamos voltar a chorar pelos nossos pecados, sentir a miséria daqueles padecem necessidade, valorizar as pessoas pelo que são, não pelo que têm, imitar o exemplo daqueles que servem ao Senhor com sinceridade.
CONCLUSÃO
O texto de Neemias 8 nos direciona para buscar um avivamento genuíno: 1) Esdras reuniu a todos, não apenas alguns, contanto que fossem capaz de entender aquilo que haveria de ser exposto (v. 2), mas antes, ele direcionou o povo à oração, quando todo povo disse “amém” (v. 6). Ele leu com distinção, isto é, de modo que todos pudessem ouvir com nitidez. Em seguida, após essa leitura com clareza, ela expunha o sentido para que as pessoas compreendessem (v. 8); 2) como resultado da leitura e exposição da Palavra, o povo entristeceu-se e sentiu vergonha dos seus pecados diante de Deus, o clamor foi tal que Esdras e Neemias precisaram instruir o povo a que se regozijassem perante o Senhor; e 3) O povo, então, tomou a decisão de obedecer a Palavra de Deus (v. 17), e, após ouvir os ensinamentos do Senhor, “houve muita alegria” (v. 18). Esse é o percurso bíblico do verdadeiro avivamento, parte da leitura e exposição da Bíblia, sob a oração, debaixo da unção do Espírito Santo. Que Deus avive sua obra nos meio do Seu povo!
Auxilio bibliográfico.

“(...) todo o povo (retornou de suas cidades) se ajuntou como um só homem, na praça, diante da porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés” (Neemias 7:73b; 8:1).
O que foi isso? Foi certamente uma ocasião planejada, porque uma plataforma de madeira fora construída para a leitura feita por Esdras (8:4,5), e é natural supormos que o planejador foi Neemias. É fácil imaginá-lo anunciando a reunião, enquanto despedia-se de cada destacamento de sua força tarefa: “Lembrem-se: estejam de volta no primeiro dia do mês, quando, juntos, aprenderemos a lei do nosso Deus”. A necessidade de que todos conhecessem a revelação de Deus acerca da sua vontade e de seus caminhos, na Torá (os cinco livros de Moisés), era clara e óbvia: a lei achava-se escrita em Hebraico, enquanto todo o povo falava Aramaico; e como, ao menos desde o exílio, não se fizera nenhuma tentativa de âmbito nacional de se ensinar a lei, o povo comum era profundamente ignorante de seu conteúdo. E a ignorância torna impossível servir e agradar a Deus. Um programa nacional de instrução da lei divina fazia-se urgentemente necessário.
Vale a pena observar, (...) que uma reprodução do que Neemias fez em Jerusalém, na metade do quinto século a.C., é extremamente necessário no ocidente moderno. Os pais já não ensinam a Bíblia aos filhos em casa; os pregadores, na igreja, são geralmente temático e superficiais, em vez de expositivo e teológicos; o ensino da escola dominical é muitas vezes rudimentar no que diz respeito à bíblia; o sistema educacional público e a mídia tanto popular quanto acadêmica, tratam o cristianismo como uma letra morta, sobrevivente apenas como um hobby para pessoas de um estilo singular. Assim, não há em nossa cultura o menor encorajamento para se tornar biblicamente literato, e o resultado é uma geração assustadora e pateticamente ignorante da palavra de Deus. Não se pode esperar nenhum movimento significativo em direção a Deus enquanto as coisas permanecerem como estão. (PACKER, J.I. Neemias – Paixão Pela fidelidade. Sabedoria extraída do livro de Neemias. 1. Ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2010, pp. 166-67).


Evangelista Cleonildo Silva.

Texto em azul extraído de: http://www.subsidioebd.blogspot.com/

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A conspiração dos inimigos contra Neemias

Escola bíblica.
Neemias. Integridade e coragem em tempos de crise.

Lição 05.
A conspiração dos inimigos contra Neemias

Texto áureo:
Ne 6:3. “Estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco.”

Verdade prática:
“O discernimento espiritual é indispensável na condução e execução da obra de Deus, pois as adversidades são muitas e sutis.”

Leitura diária.

Segunda. Mateus 26:41. Vigiando e orando.
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.”

Terça. II Crônicas 15:7. O trabalho para Deus tem uma recompensa.
Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos; porque a vossa obra tem uma recompensa.”

Quarta. I João 4:1. Cuidado com os falsos profetas.
AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.”

Quinta. Salmos 101:7. Enganador não fica na casa de Deus.
O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que fala mentiras não estará firme perante os meus olhos.”

Sexta. Efésios 4:14. Levados pelo engano dos trapaceiros.
“Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.”

Sábado. Hebreus 3:13. O engano do pecado.
Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado;”

Leitura bíblica em classe.

Neemias 6:1-9.

Sucedeu que, ouvindo Sambalate, Tobias, Gesem, o árabe, e o resto dos nossos inimigos, que eu tinha edificado o muro, e que nele já não havia brecha alguma, ainda que até este tempo não tinha posto as portas nos portais,
Sambalate e Gesem mandaram dizer-me: Vem, e congreguemo-nos juntamente nas aldeias, no vale de Ono. Porém intentavam fazer-me mal.
E enviei-lhes mensageiros a dizer: Faço uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse, e fosse ter convosco?
E do mesmo modo enviaram a mim quatro vezes; e da mesma forma lhes respondi.
Então Sambalate ainda pela quinta vez me enviou seu servo com uma carta aberta na sua mão;
E na qual estava escrito: Entre os gentios se ouviu, e Gesem diz: Tu e os judeus intentais rebelar-vos, então edificas o muro; e tu te farás rei deles segundo estas palavras;
E que puseste profetas, para pregarem de ti em Jerusalém, dizendo: Este é rei em Judá; de modo que o rei o ouvirá, segundo estas palavras; vem, pois, agora, e consultemos juntamente.
Porém eu mandei dizer-lhe: De tudo o que dizes coisa nenhuma sucedeu; mas tu, do teu coração, o inventas.
Porque todos eles procuravam atemorizar-nos, dizendo: As suas mãos largarão a obra, e não se efetuará. Agora, pois, ó Deus, fortalece as minhas mãos.

Interação.

Neemias, além de trabalhar arduamente na reconstrução dos muros e portas, teve de enfrentar inimigos internos e externos. Homens que se infiltraram no meio dos trabalhadores, cujo único objetivo era impedir a reforma da cidade. Porém, Neemias não se deixou intimidar pelos adversários. Sempre que desejamos empreender algo em favor do povo de Deus, os adversários se levantam, mas quando confiamos inteiramente no todo-poderoso, recebemos força e coragem para lutar. Talvez você esteja enfrentando algumas lutas, porém, não desanime. Não olhe para os inimigos e não dê ouvidos as criticas, antes, continue a olhar firmemente para Jesus e seja um vencedor.

Medite:
I Timóteo 2:1,2. “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens;
Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade;”

INTRODUÇÃO

Os inimigos da obra de Deus tudo farão para impedir a expansão do Seu reino. Na aula de hoje atentaremos para a conspiração dos inimigos contra Neemias. A princípio destacaremos as estratégias do inimigo a fim de atrasar o avanço da obra. Em seguida, analisaremos a trama dos inimigos para atingir Neemias, já que esse estava em posição de liderança na condução dos trabalhos. Por fim, apontaremos as convicções do servo do Senhor que fizeram diferença diante das ameaças dos inimigos.

1. AS ESTRATÉGIAS DOS INIMIGOS
Os inimigos não dão trégua e tentam de várias maneiras atrapalharem o desenvolvimento da obra de Deus. Neemias passou por várias afrontas dos seus opositores: desagrado (Ne. 2.10), zombaria (Ne. 2.19), escárnio (Ne. 4.1), humilhação (Ne. 4.2), chacota (Ne. 4.3), confusão (Ne. 4.8), violência (Ne. 4.11) e boatos (Ne. 4.12). Eles recorreram a diversas estratégias no intuito de dificultar o progresso da obra, dentre elas destacamos: 1) a distração – como as portas ainda não havia sido postas no devido lugar, os adversários tentaram retirar os obreiros do foco sobre a tarefa a ser desenvolvida (Ne. 6.1); 2) a negociação – quando os opositores não conseguem êxito em sua empreitada contra os servos de Deus, eles buscam barganhar, com vistas a tirarem alguma vantagem (Ne. 6.2); 3) a maldade – os adversários queriam conduzir Neemias para um local distante, fora da zona de segurança, com essa proposta pretendiam mata-lo (Ne. 6.2); 4) o cansaço – os inimigos não desistem, a insistência visa levar os servos de Deus ao cansaço (Ne. 6.4); 5) a boataria – os opositores da obra de Deus recorrem a essa estratégias; por meio do falso testemunho querem denegrir a imagem da liderança (Ne. 6.4-7); 6) a chantagem – através de tais recursos os adversários pretendem demonstrar aos servos de Deus que não há saída, que eles estão encurralados (Ne. 6.7); e 7) o medo – os adversários sabem que o temor pode fazer com que as pessoas fiquem paralisadas, por isso, tentam amedrontar os servos de Deus (Ne. 6.9). Essas estratégias utilizadas pelos inimigos da obra de Deus nos tempos de Neemias ainda se repetem nos dias atuais. Através dos recursos da mídia, ou de aparatos jurídicos, os opositores do Reino de Cristo tentam intimidar os que servem ao Senhor.

2. AS CONSPIRAÇÕES DOS INIMIGOS
Os inimigos da obra de Deus conspiraram contra Neemias, eles arquitetaram um plano para aniquilá-lo. O desejo deles era o de sequestrar o servo do Senhor, por isso queriam conduzi-lo para uma das aldeias da planície de Ono. Tratava-se de um lugar que ficava entre Samaria e Jerusalém, a meta dos adversários era destruir aquele que era o principal representante na reconstrução da obra de Deus. Lutero, o reformador protestante, também passou por situações semelhantes diante do poder religioso. Os líderes da igreja oficial, aliados às forças políticas da sua época tentaram sequestra-lo a fim de que a reforma fosse abortada. As autoridades contrárias ao controle papal foram usadas por Deus para proteger o reformador. Por isso, antes de uma emboscada com o intuito de mata-lo, preservaram a sua vida, e levaram-no a um lugar seguro, onde conclui a tradução da Bíblia para o alemão. Neemias revelou ser um homem resoluto, ele sabia que estava investido de uma grande responsabilidade, por isso não se deixou levar pelas distrações dos inimigos (Ne. 6.3). Ele estava convicto do seu chamado para aquele ministério, por esse motivo, mesmo com a insistência dos opositores, Neemias se mostrou inflexível. Nem mesmo as falsas acusações do inimigo foram capazes de tirar o servo do Senhor do seu alvo. Em resposta a intimidação dos adversários, Neemias se mostrou confiante em Deus. Ele sabia que o Senhor é soberano (Ne. 1.5; 2.4,20), sábio (Ne. 2.12), poderoso (Ne. 4.14,20), misericordioso (Ne. 9.17), compassivo (Ne. 9.19) generoso (Ne. 9.19) e paciente (Ne. 4.14,20). Quando conhecemos nosso Deus não temos motivos para temer. A confiança no Senhor é fortalecida através da oração, por essa razão, Neemias está sempre se dirigindo ao Deus de Israel (Ne. 6.14). A ausência de oração na vida do líder, e de todo cristão, faz com que ele veja os inimigos e os problemas maiores do que eles realmente são.

3. CONVICÇÃO DIANTE DOS INIMIGOS
O êxito de Neemias durante o período de reconstrução dos muros de Jerusalém, mesmo diante das conspirações dos inimigos, é resultado das suas convicções. Paulo, ao escrever ao jovem Timóteo, revelou-lhe que sabia em quem havia crido (II Tm. 1.12). Os discípulos não se intimidaram com as afrontas das autoridades religiosas. Eles sabiam que Jesus havia ressuscitado dos mortos, por isso testemunhavam do evangelho com ousadia (At. 4.29-37). Sem convicções firmes na Palavra de Deus, o líder cristão acaba se tornando presa fácil dos inimigos. Neemias era um homem de fé, por isso ele priorizou a revitalização do culto ao Senhor (Ne. 7.1). Em alguns contextos evangélicos, a Palavra de Deus está sendo relegada a segundo plano. Há líderes cujos interesses não se coadunam com os princípios escriturísticos, estão preocupados apenas com a obtenção de poder e riqueza, ainda que, para tanto, subvertam a doutrina bíblica. Um líder convicto da sua fé em Deus não faz aliança com indivíduos que comprometam sua idoneidade cristã. Neemias procurou se aproximar de pessoas que o ajudassem e que fortalecessem o projeto de Deus (Ne. 7.2). Mesmo confiando no Deus de Israel, Neemias não fez pouco caso dos perigos que precisava enfrentar (Ne. 7.3), por esse motivo ele planejou a execução de tarefas que protegessem o povo de Deus (Ne. 7.4). É admirável, e serve de inspiração para todo cristão, a capacidade de Neemias de sacramentar cada uma das suas atitudes. Qualquer responsabilidade desempenhada na reconstrução dos muros era motivo de oração, em tudo se buscava a direção divina (Ne. 7.5). Os princípios bíblicos não podiam ser descartados, o planejamento não teria efeito se não fosse executado de acordo com os parâmetros estabelecidos por Deus em Sua palavra (Ne. 7.61-65). A ganância e o materialismo, que se constituem um problema para os cristão deste tempo, foram atacados por Neemias, ao invés de incentivar a prosperidade individual ele estimulou o povo a exercitar a generosidade (Ne. 7.66-73).

CONCLUSÃO
A conspiração dos inimigos contra a obra de Deus é constante, esse é o motivo do povo de Deus permanecer atento, exercitando o discernimento espiritual (Ne. 6.2), a fim de identificar a relevância do serviço que estamos desempenhado, não especificamente para homens, mas para Deus (Ne. 6.3). Diante das ameaça, é preciso ter cautela, não se adiantar e demonstrar prudência espiritual, não falar mais do que necessário e permanecer firme nos propósitos estabelecidos pelo Senhor (Ne. 6.4). Se assim agirmos, demonstraremos integridade espiritual diante das afrontas do Inimigo, a convicção no que cremos, com base na Palavra de Deus, e a prática da oração serão fundamentais para resistir as tramas dos adversários (Ne. 6.6-8).

Auxilio bibliográfico.

Sambalate - Um homem que tinha uma grande importância política em Samaria na época da bem sucedida tentativa de Neemias de reconstruir os muros de Jerusalém (Neemias 2:10,19). A bíblia  Sagrada refere-se a ele  como um home horonita, o que, provavelmente, signifique simplesmente que El residiu e Bete-Herom, em Samaria, e não na cidade de mesmo nome em Moabe. Ele e Tobias tentaram convencer o rei persa de que o povo de Jerusalém estava planejando uma revolta contra ele (Neemias 2:19); mas, quando o plano não deu certo, eles tentaram zombar dos esforços de Neemias. Dizendo até que uma raposa poderia colocar aqueles muros abaixo (Neemias 4:3). A filha de Sambalate com o neto de um sumo sacerdote (Neemias 13:28)”.
Tobias – Governador judeu-amonita que uniu suas forças com Sambalate na tentativa de evitar que Neemias e os israelitas reconstruíssem os muros (Neemias 2:10). Quando Neemias se ausentou de Jerusalém, Tobias foi agraciado com um quarto na área do templo, usado anteriormente como depósito, pois tinha um parente entre os sacerdotes (6:17). Evidentemente, gozava de boas relações de amixade com os sacerdotes e os nobres de Jerusalém. Ao retornar, Neemias lançou fora os pertences de Tobias, mandou limpar e purificar o quarto e novamente voltou a usá-lo como depósito de vasos, incenso e das ofertas de manjares (13:6-9).”
(Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, PP 1751,1950).

Evangelista Cleonildo Silva.

Texto em azul extraído de: http://www.subsidioebd.blogspot.com/ Para maiores esclarecimentos fora o texto em azul, todos os textos são extraídos da lição 5 da revista EBD 4º trimestre.

domingo, 23 de outubro de 2011

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Como enfrentar a oposição a obra de Deus.



Escola bíblica.
Neemias. Integridade e coragem em tempos de crise.

Lição 04.
Como enfrentar a oposição a obra de Deus.

Texto áureo:
Ne 4:9. “Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles.”

Verdade prática:
“Não devemos nos amedontar com os que se opõem a obra de Deus, porque o Senhor está conosco e por nós batalha.”

Leitura diária.

Segunda. 2 Reis 17.39. Deus livra dos inimigos. 
“Mas ao SENHOR vosso Deus temereis, e ele vos livrará das mãos de todos os vossos inimigos.”

Terça. Romanos 8:37. Mais que vencedores por Cristo.
“Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.”

Quarta. Êxodo 14:14.O Senhor peleja por nós.
O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis. 

Quinta. Isaias 34:8. A vingança do Senhor predita.
“Porque será o dia da vingança do SENHOR, ano de retribuições pela contenda de Sião.”

Sexta. Romanos 12:21; Vencendo o mal com o bem.
“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.”

Sábado. I Corintios 15:57. A vitória por nosso Senhor Jesus cristo.
“Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso SENHOR Jesus Cristo.”

Leitura bíblica em classe.

Neemias 4:1-9.

1  E SUCEDEU que, ouvindo Sambalate que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito; e escarneceu dos judeus.
2  E falou na presença de seus irmãos, e do exército de Samaria, e disse: Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-lhes-á isto? Sacrificarão? Acabá-lo-ão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas?
3  E estava com ele Tobias, o amonita, e disse: Ainda que edifiquem, contudo, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra.
4  Ouve, ó nosso Deus, que somos tão desprezados, e torna o seu opróbrio sobre a sua cabeça, e dá-los por presa, na terra do cativeiro.
5  E não cubras a sua iniqüidade, e não se risque de diante de ti o seu pecado, pois que te irritaram na presença dos edificadores.
6  Porém edificamos o muro, e todo o muro se fechou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar.
7  E sucedeu que, ouvindo Sambalate e Tobias, e os árabes, os amonitas, e os asdoditas, que tanto ia crescendo a reparação dos muros de Jerusalém, que já as roturas se começavam a tapar, iraram-se sobremodo,
8  E ligaram-se entre si todos, para virem guerrear contra Jerusalém, e para os desviarem do seu intento.
9  Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles.

Vamos meditar no livro de mateus 5:43,44.

43  Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo.
44  Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;

Introdução.

Se você esta fazendo a obra de Deus, creia que que satanas irá se levantar contra a sua vida, ele irá levantar quantos Sambalates e Tobias forem necessários para parar a obra de Deus em sua vida. Mas a palavra de Deus diz que maior é o que está em nós do que o que está no mundo e creia, ele te dará vitória.


Neemias soube combater sob a direção do Senhor a ira dos adversários, as falsas acusações,  as insinuações caluniosas, as criticas e a oposição.

Mas o Senhor sempre garante a vitória do seu povo. O segredo para a vitória de Neemias foi a oração e vigilância. Neemias tomou uma atitude firme diante das situaçõs, orar.
Se alguém anda se levantando contra a sua vida, tome uma decisão assim com Neemias tomou.
Tenha uma vida de oração e vigilância na presença do Senhor. Você precisa entender que ninguém pode impedir a obra de Deus na sua vida. (Isaias 43:13.” Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?”)

Interação.

O capitulo 4 mostra-nos como Sambalate e Tobias zombaram, escarneceram e atacaram, até moralmente, Neemias e o povo Judeu. Eles agiram assim porque queriam impedir que os Israelitas iniciassem a reconstrução dos muros de Jerusalém. Não obstante a oposição dos inimigos da obra, Neemias clamou e humilhou-se perante  o Senhor rogando-lhe a providência divina. ato contínuo, o povo inclinou o "coração" para reconstruir o muro da cidade de Davi e Deus os abençoou. Com Neemias aprendemos que face a qualquer oposição e dificuldades, o nosso caminho deve ser o da oração e da humildade na presença de Deus, o nosso justo juiz.

I. OPOSIÇÃO FERRENHA
II. A CRÍTICA DOS ADVERSÁRIOS
III. A GUERRA CONTRA OS EDIFICADORES

CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS NA IGREJA E NA COMUNIDADE

Por Richard B. Foth

Deus tem um plano para humanidade. Trata-se de relacionamento, tanto temporal quanto eterno. Nada mais, nada menos. Gênesis 2.18 afirma: “Não é bom que o homem esteja só”, e Mateus responde: “A virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL (EMANUEL traduzido é: Deus conosco)” (Mt 1.23). Mas o que isso implica para mim como pastor? Emanuel está agora com o Pai e eu estou aqui perambulando pela rua principal. De que forma funciona sua estratégia de se fazer presente neste mundo em pleno século XXI?
 

Os Fundamentos

O antigo axioma de que não podemos escapar da morte nem dos impostos reflete o investimento que fizemos para as nossas vidas: em relacionamentos e dinheiro. Em princípio, parece que a morte leva a vida e os impostos. Para o crente, entretanto, os relacionamentos continuam. De fato, os relacionamentos são a essência, o processo e a meta da interação de Deus com as pessoas. Da criação à consumação, a história bíblica detalha os esforços de Deus em estabelecer relacionamentos com os seres humanos, que, em resposta, podem desenvolver relacionamentos uns com os outros. E tudo continua para sempre.

A igreja não tem outra razão para existir senão expressar como são os relacionamentos em Cristo e atrair a grande comunidade cívica a desfrutar dessa mesma experiência. Jesus colocou nestes termos: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.34,35).

À proporção que vemos a missão da igreja local somente em termos quantitativos (e.g., “Quantos são os membros?”), diluímos a mensagem essencial e qualitativa do Evangelho (e.g., “Você é precioso para Deus!”). É o maior desafio para nós que estamos em alguma posição de liderança, tanto por votação quanto por indicação, meditar diligentemente no que Jesus mencionou como o fator mais importante dito por Deus para a humanidade: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10.27).
 

A injunção é tão válida hoje quanto o era quando Jesus a proferiu, vinte séculos atrás. Contudo, é, de fato, a máxima mais dura apresentada nos evangelhos, uma verdade que deve ser tratada no âmago desse organismo chamado Igreja. A tendência é deixar passar esse grande mandamento simplesmente confessando-o: “Sim, é claro; é isso mesmo! É por onde devemos começar”. Contudo, na realidade, não é por onde devemos começar; antes, é por onde devemos terminar. A reflexão de Oswald Chambers aprende a essência da ideia, quando diz: “Aquilo que o homem vê como o processo Deus vê como a meta”.

Tudo acerca da vida, morte e ressurreição de Jesus aponta-nos em direção a uma união reconciliadora com Deus e a humanidade. Portanto, a missão da igreja é, primariamente, ser modelo de como o amor a Deus e o amor ao próximo agem. Com isso em mente, quando os pastores voltam sua atenção ao “aperfeiçoamento dos santos”, estão formando relacionamentos na igreja que naturalmente se difundem pela comunidade. Aqui os pastores podem agir com grande confiança, porque a obra está bem de acordo com o eterno plano de Deus para os séculos e suas implicações específicas para o viver diário.
 

Um Requisito Prévio e um Príncípio

A formação de relacionamentos começa com um procedimento e um procedimento apenas: atitude. Um líder tem de querer vê-la acontecer. Se um líder desejar ver relacionamentos criados e mantidos, já tem ele toda a autoridade e o apoio de Deus. Mas é necessário termos a mesma atitude que o Pai teve por nós através de Jesus para chegarmos a esse ponto. O apóstolo Paulo descreve essa atitude como a “mente de Cristo” (Fp 2.5). Lendo os evangelhos, encontramos sua mente expressa em cada página. Quando chama os Doze, cura os doentes, alimenta os famintos, identifica-se com os proscritos, fica claro que sua intenção é: Ele deseja ter um relacionamento com as pessoas – em qualquer lugar, a qualquer hora, em qualquer cultura, com qualquer pessoa, a qualquer preço. Portanto, o quer que se levante contra tais relacionamentos redentores, dentro ou fora da igreja, não pode ter seu selo de aprovação.

Numa leitura mais detida, os evangelhos revelam um princípio que expressa o ímpeto do coração de Jesus. Ainda que muitos princípios-chaves estejam evidentes em seu ministério, este é o principal: Ele decide aceitar as pessoas onde quer que as encontre, exatamente do modo como estão.
 

REFLEXÃO

“A formação de relacionamentos começa com um procedimento e um procedimento apenas: atitude. Um líder tem de querer vê-la acontecer.”

Texto Extraído da obra: “Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais”, editada pela CPAD

Auxilio bibliográfico.

"O motivo para esses antagonistas (Sambalate e Tobias) resistirem a obra da restauração da cidade não se concentrava necessariamente ao culto a Yahweh. Setenta e cinco anos do episódio, é verdade, que as razões estavam diretamente relacionada com o culto (Ed 5:3). Porém agora era contra o restabelecimento de mais um estado rival e poderoso dentre os demais daquela região. Certamente eles se uniram a Megabyzuz em sua revolta contra a administração persa, e passaram a ver o governador Neemias como um líder a favor da dominação persa naquelas províncias. O próprio fato de eles se sentirem no direito de de interferir nas reformas comandadas por Neemias, é uma prova de que "já havia uma certa independência desses povos para com o governo persa, especialmente depois de tomarem ciência do conteúdo da carta de autorização dada por Artaxerxes.
Neemias não perdeu tempo: em três ele empreendeu uma grande pesquisa do perímetro exato da cidade para, com os numeros exatos a mão, poder determinar os passos  necessários para a reconstrução dos muros.. Imediatamente os líderes se aproximaram e se dispuseram a ajudar na tarefa, de maneira que a obra não tardou a começar. Depois de uma tentativa fracassada, Sambalate, Gésem e Tobias, que tentaram desestimular o povo escarnecendo da obra, partiram para uma tática diferente: argumentaram sobre a deslealdade dos judeus para com o trono da Pérsia, mas isto foi em vão, pois a obra tinha sido autorizada pelo próprio rei. À medida que a construção chegava ao fim, ops inimigos de Israel se deseperavam, percebendo que a cidade ficaria novamente invulnerável a ação de exércitos estrangeiros . Para eles, tudo isso tinha dois significados  básicos: Os judeus automaticamente proclamariam sua independencia dos persas, e depois buscariam o controle de  toda região, criando um redivivo de Davi, o que não estava  distante das perspectivas dos profetas. Neemias teve de defender a obra contra todos esses ataques.” (Revista do professor. Lição 4. Página 32)

Enfrente as oposições que ainda irão se levantar com jejum e oração.

Evangelista Cleonildo Silva.